segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O assassinato de PC Farias



Nem os cinco seguranças nem o caseiro teriam ouvido os disparos, a cena do crime não foi preservada e a trajetória das balas punha em xeque a tese de crime passional. O irmão de PC, o empresário e então deputado Augusto Farias, chegou a ser indiciado, mas o caso permanece sem solução.
O assassinato de PC Farias

© iStockphoto.com /Mwojtan

PC Farias foi uma das figuras mais sombrias da História do Brasil. Paulo César Farias, seu nome de batismo, foi tesoureiro da campanha que levou Fernando Collor à Presidência do país. Nessa posição ele foi o operador de um dos mais escandalosos casos de corrupção no Brasil, o chamado esquema PC, que teria movimentado cerca de R$ 1 bilhão, segundo as investigações. Com esse histórico, PC era uma eminência parda, um arquivo vivo, com muitos inimigos. Em 23 de junho de 1996, PC e sua namorada, Suzana Marcolino, morreram na casa de praia dele em Alagoas em circunstâncias misteriosas. A versão logo divulgada pela polícia local falava em crime passional, no qual Suzana teria matado PC e cometido suicídio a seguir. No entanto, as evidências colocam muitas dúvidas sobre essa possibilidade. Nem os cinco seguranças nem o caseiro teriam ouvido os disparos, a cena do crime não foi preservada e a trajetória das balas punha em xeque a tese de crime passional. O irmão de PC, o empresário e então deputado Augusto Farias, chegou a ser indiciado, mas o caso permanece sem solução.
  Autor:   pessoas.hsw.uol.com.br

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