Barba Azul - Henri Désiré Landru (1869-1922)
Foi um assassino em série Francês, que recebeu o apelido de Barba Azul pela imprensa.
Nascido em Paris, após deixar a escola ele passou quatro anos no Exército.
Ele seduziu uma prima e teve uma filha com ela, mas se casou com outra (dois anos depois), com quem teve quatro filhos. Sofreu um golpe financeiro, aplicado por um falso patrão, o que o enfureceu e provavelmente lhe serviu de inspiração.
Em 1900 foi condenado a dois anos por fraude envolvendo viúvas. Foi a primeira de várias outras condenações.
Em 1914 Landru ficou viúvo e começou a trabalhar meio-período como comerciante de móveis. Nessa época ele resolveu colocar anúncios nos jornais de Paris buscando atrair viúvas para encontros com "intenção de matrimônio". Por causa da 1ª Guerra Mundial, grande quantidade de homens se alistaram e eventualmente morriam durante o serviço militar, deixando suas mulheres viúvas que Landru pretendia assediar.
Landru usava uma grande variedade de lugares para atrair as mulheres. Primeiro ele seduzia e forjava documentos para se apoderar de seus bens.
Depois as matavas (no inicio por estrangulamento). Como queimava os corpos e usava documentos falsos, as mulheres eram listadas como "desaparecidas", confundinco a polícia.
De 1914 a 1918, Landru eliminou 11 vítimas: 10 mulheres e 1 filho adolescente de uma delas.
Em 1919, a irmã de uma das vítimas (Madame Buisson), denúnciou o desaparecimento de sua irmã. Ela não sabia o nome verdadeiro de Landru, mas conhecia a aparência do assassino. Com essas indicações a polícia chegou a Landru. Mas não conseguiram provar os assassinatos, pois não foram localizados os corpos.
Foi encontrado os recortes dos anúncios e as correspondências enviadas e recebidas, inclusive para Madame Buisson, combinadas com outros documentos. A polícia entrevistou
os parentes das vítimas.
Em 1919 a polícia conseguiu propor a pena de morte para Landru.
Durante o julgamento, Landru entregou a seu advogado um bilhete com um mapa de sua casa rabiscado. O desenho sugeria que as provas do crime foram queimadas no fogão. O rascunho foi interceptado pela acusação e usado como parte de sua confissão.
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