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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O linguiceiro da rua do Arvoredo



1863. Província de Porto Alegre. José Ramos era um homem elegante, dono de um açougue na rua Riachuelo e casado com Catarina Pulse. Ele era conhecido por seu excelente gosto para a música e por suas linguiças
O linguiceiro da rua do Arvoredo

1863. Província de Porto Alegre. José Ramos era um homem elegante, dono de um açougue na rua Riachuelo e casado com Catarina Pulse. Ele era conhecido por seu excelente gosto para a música e por suas linguiças. O que ninguém da pacata cidade sabia era que ele, sua esposa e outro homem chamado Carlos Claussner atraiam homens para um matadouro com a promessa de terem uma fantástica noite de amor com Catarina. No local Ramos dava um golpe de machadinha direto na cabeça das vítimas. Após o assassinato os homens eram esquartejados, descarnados, fatiados e guardados em baús, para aos poucos serem transformados nas famosas linguiças. Os crimes foram descobertos em 1894, Ramos foi condenado à forca e Catarina foi internada em um hospício onde morreu muitos anos depois. Naquela altura Claussner também já havia virado lingüiça. O caso repercutiu nos jornais da França e do Uruguai, mas aqui ele foi abafado, pois as pessoas da cidade queriam esquecer que haviam sido transformados em canibais.
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

GILLES DE RAIS

Material do blog O Serial Killer

Gilles de Rais não foi o primeiro serial killer. Mas é o primeiro serial killer famoso.
Sua fama é facilmente explicável. Na França do século XV, ele era simplesmente o homem mais rico do país – talvez, da Europa. Sua história, portanto, se alastrou rapidamente – mas há um prejuízo nisto: muito do que se diz sobre Gilles de Rais pode ser lenda.
Gilles de Rais
Gilles de Montmorency-Laval nasceu em 1404, em uma família de nobres. Ficaria conhecido como Gilles de Rais (ou de Retz) porque se tornaria o barão desta localidade. Gilles de Rais também tinha o apelido de Barba Azul tinha os pêlos faciais bastante escuros.

Atualmente, Barba Azul é o apelido dado a um homem que assassine, em série, suas namoradas ou esposas (frequentemente em busca de ganhos materiais). Um Barba Azul é a versão masculina da Viúva Negra, portanto. Mas Gilles de Rais matava crianças. Por que, então, seu apelido atualmente nomeia os assassinos de esposas? Porque, tempos após a morte de Gilles, foi escrita uma história fictícia, possivelmente baseada em lendas populares, nomeada exatamente Barba Azul, em que o personagem principal tinha este apelido. A quarta esposa de Barba Azul era proibida de entrar em uma sala. Quando conseguiu entrar, lá encontrou o corpo das três anteriores. Trata-se de um conto, do final do século XVII, do conhecido Charles Perrault – assustador, certamente, para um livro que foi escrito para o público infantil, mas que tem um final feliz após esta cena macabra…
Mas voltemos a Gilles de Rais…
Seus pais morreram quando ainda era muito jovem, e Gilles foi criado com o avô materno. Gilles lia muito e um dos seus ídolos era Calígula, impiedoso imperador romano – que, segundo dizem algumas fontes, matava por diversão.
Aos 14 anos, o avô de Gilles o proclamou cavalheiro. No ano seguinte, Gilles fez sua primeira vítima. Convidou um garoto para brincar de duelo – e o matou, com sua espada. Gilles era nobre e o garoto era pobre. Nada aconteceu a Gilles de Rais.
Aos 16 anos, Gilles casou-se com uma herdeira rica e da junção dos patrimônios viria a sua fortuna. O casal teria uma filha.
Gilles entrou para a carreira militar (por isto, às vezes é chamado também de O Marechal das Trevas). Na sua primeira batalha, Gilles não tinha completado nem 18 anos. Gilles lutaria, ainda, ao lado de Joana D’arc, contra invasores ingleses, na Guerra dos Cem Anos.
Fora os que mataria como serial killer, nestas batalhas provavelmente Gilles de Rais matou mais algumas pessoas…

Gilles de Rais era tão importante que, ainda novo, quando Carlos VII foi ser coroado rei, Gilles foi um dos poucos a ter uma lugar de honra na cerimônia.
Mas logo Gilles de Rais se afastou da vida pública, ficando mais recluso em suas imensas fazendas, já separado de sua mulher.
Gilles começou a gastar sua fortuna, sem pudor, com toda sorte de extravagâncias, como a caríssima produção de uma peça teatral. Outro gastos do devoto Gilles foi com a construção de uma catedral! Gilles chegaria a ser impedido, por sua família, de continuar a vender seus bens.
Mas Gilles de Rais, em seus castelos, também começou a se dedicar a atividades mais sombrias. Gilles começou a matar. Suas vítimas eram crianças dos dois sexos, que, antes de serem mortas, eram molestadas e bastante agredidas. Às vezes eram dependuradas em ganchos, sodomizadas, retiradas, reconfortadas por Gilles, e então eram dependuradas novamente etc.
Algumas crianças, após mortas, tinhas as vísceras retiradas – e, sobre estas, Gilles se masturbava.
Uma das primeiras vítimas seria um belo garoto chamado Etienne Corrillaut, também conhecido como Poitou. Mas, antes de ser morto, um criado de Gilles sugeriu que ele fosse poupado e transformado em pajem, isto é, um auxiliar para serviços gerais. Poitou acabaria por se juntar a Gilles em suas práticas homicidas, mais tarde.
O sadismo de Gilles de Rais, em algum momento, misturou-se com o desejo de recuperar sua riqueza, e então ele enveredou na magia negra. No final da década de 1430, Gilles de Rais e um padre italiano começaram a praticar rituais em que o sangue de crianças era misturado a ferro e chumbo, na esperança de que daí nascesse ouro.
Em 1440, após um conflito com um padre, a Igreja começou a fazer várias acusações contra Gilles.
Gilles de Rais e alguns supostos cúmplices foram torturados – e “confessaram” inúmeros crimes.
Mas quantas crianças Gilles de Rais realmente matou, afinal? Umas 200 crianças, dizem as fontes mais otimistas. Outros acreditam que este número pode chegar a 800! Fato concreto é que, em uma torre, em uma de suas propriedades, foram encontrados restos desmembrados de 40 a 50 crianças.
Muitas crianças possivelmente tinham os restos queimados, por isto nunca foram encontradas.
Suas terras foram confiscadas pela Igreja.
Gilles de Rais e mais dois homens, incluindo Poitou, foram então condenados e enforcados, ainda em 1440 – Gilles tinha apenas 36 anos.
Após morto, seu corpo foi queimado.
*
Continuação: análise do caso Gilles de Rais.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Dominique Cottrez


Dominique Cottrez, nascida em 1955, é uma francesa suspeita de matar seus oito filhos recém-nascidos que foi indiciada em 29 de Julho de 2010. Ela reconheceu ser a mãe dos bebês, cujos corpos foram encontrados nos últimos dias em dois locais distintos no vilarejo de Villers-au-Tertre, no norte da França. Ela também admitiu ter sufocado os oito recém-nascidos, disse o procurador de Douai, Éric Vaillant. Ela afirmou que não queria mais ter filhos e disse que não queria consultar um médico para utilizar meios contraceptivos, afirmou o procurador. A mãe afirmou durante os interrogatórios que o marido não estava a par das gestações. Os crimes, segundo os primeiros elementos da investigação, teriam sido cometidos entre 1989 e 2006. Segundo o procurador, somente as autópsias revelarão as datas exatas do nascimento dos bebês. Esse pode ser o maior caso de infanticídio na França, de acordo com a imprensa do país. A mãe foi indiciada por homicídio voluntário cometido contra menor de idade, segundo a Procuradoria de Douai, no norte da França. Ela pode ser condenada à prisão perpétua. O pai, Pierre-Marie Cottrez, de 47 anos, vereador da câmara municipal do vilarejo de 700 habitantes, poderá ainda ser indiciado por não ter denunciado os crimes e por posse de cadáveres, afirmou o procurador. A procuradoria de Douai solicitou a detenção provisória da mãe e a libertação do pai. O excesso de peso da mãe, que trabalha como auxiliar de enfermagem teria contribuído para dissimular a gravidez. Ela teria cerca de 130 kg, segundo a imprensa francesa. O casal tem duas filhas que têm cerca de 20 anos e também moram no vilarejo. As mortes foram descobertas quando os novos proprietários de uma casa em Villers-au-Tertre faziam obras no jardim para construir um lago e encontraram dois esqueletos embalados em sacos plásticos enterrados no local. Eles alertaram a polícia, que localizou os antigos moradores do local, Dominique e Marie-Pierre Cottrez. A casa pertencia à família da mãe dos bebês. Os outros seis corpos foram encontrados na garagem da nova residência do casal, situada a apenas 1 km da primeira onde foram descobertos os dois esqueletos. A polícia utilizou cães farejadores para localizar os corpos dos bebês. As operações de buscas foram realizadas até a noite de quarta-feira, 28 de julho de 2010. O caso, revelado à imprensa apenas na quarta-feira, chocou a França, sobretudo os moradores do pequeno e calmo vilarejo de Villers-au-Tertre. O casal é descrito pelos moradores como pessoas "comuns, solícitas e educadas, que não indicavam nenhum comportamento anormal". Outros casos de infantícidio abalaram recentemente a França. Os casos de Véronique Courjault e Céline Lesage recentemente chocaram a mídia francesa. Reportagem 1Reportagem 2

Material do Mundo Mau