Febrônio Índio do Brasil é uma das mais intrigantes e assustadoras figuras na história brasileira. Filho de açogueiro, durante a década de 20, Febrônio era antes de tudo um criminoso. Atuou como médico e dentista sem licença ou formação em diversas cidades do Brasil, inclusive Curitiba, deixando um rastro de mortos pela sua má prática da medicina.
Febrônio Índio do Brasil " O Filho da Luz
Febrônio Índio do Brasil é uma das mais intrigantes e assustadoras figuras na história brasileira. Filho de açogueiro, durante a década de 20, Febrônio era antes de tudo um criminoso. Atuou como médico e dentista sem licença ou formação em diversas cidades do Brasil, inclusive Curitiba, deixando um rastro de mortos pela sua má prática da medicina.
No final dos anos 20, depois de uma visão mística, Febrônio tornou-se um profeta. Evangelizador de uma religião própria que pregava a existência do Deus-Vivo. Sua missão, de acordo com as ordens de uma santa loura que apareceu em sua visão, era "escrever um livro e marcar os jovens eleitos com as letras D.C. V.X. V.I., tatuagem que é o símbolo do Deus- Vivo, ainda que com o emprego da violência!". Escreveu um livro chamado As Revelações do Príncipe do Fogo, onde descrevia prolixamente esta religião. Todos os exemplares dos livros foram queimados pela polícia federal logo após sua prisão.
Uma espécie de "bicho-papão" para as crianças brasileiras das décadas de 20 e 30 (era comum os pais dizerem "se você não se comportar, o Febrônio vai te pegar", para as crianças que faziam malcriações), ganhou esta fama ao ser preso, em 1927, sob a acusação de ter estrangulado dois menores que resistiram a seus ataques homossexuais: Alamiro José Ribeiro, em 17 de agosto, e João Ferreira, no dia 29 do mesmo mês. Os corpos, encontrados na Barra da Tijuca, tornaram Febrônio um dos criminosos mais conhecidos do Brasil. Ele chegava a conversar com parentes das vítimas oferecendo emprego aos menores.
Mas o mineiro já era velho conhecido da polícia, tendo sua primeira prisão ocorrido em 1916, aos 21 anos, depois da qual se acumularam outras 29, por motivos diversos como roubo, vadiagem e chantagem. Além disso, segundo palavras do diretor da Casa de Detenção a seu respeito: "consta que ele entrega-se ao vício da pederastia". Depois de assassinar e tatuar quase uma dezena de jovens, Febrônio foi para um manicômio. Fugiu e foi recapturado.
Em junho de 1984 foi lançado o curta-metragem "O Príncipe do Fogo", de Sílvio Da-Rin, tendo Febrônio como tema. Dois meses depois, aos 89 anos e completamente senil, o preso mais antigo do Brasil, interno número 000001 do Manicômio Judiciário, morreu de edema pulmonar agudo. Havia passado 57 anos no hospício.
Febrônio Índio do Brasil é uma das mais intrigantes e assustadoras figuras na história brasileira. Filho de açogueiro, durante a década de 20, Febrônio era antes de tudo um criminoso. Atuou como médico e dentista sem licença ou formação em diversas cidades do Brasil, inclusive Curitiba, deixando um rastro de mortos pela sua má prática da medicina.
No final dos anos 20, depois de uma visão mística, Febrônio tornou-se um profeta. Evangelizador de uma religião própria que pregava a existência do Deus-Vivo. Sua missão, de acordo com as ordens de uma santa loura que apareceu em sua visão, era "escrever um livro e marcar os jovens eleitos com as letras D.C. V.X. V.I., tatuagem que é o símbolo do Deus- Vivo, ainda que com o emprego da violência!". Escreveu um livro chamado As Revelações do Príncipe do Fogo, onde descrevia prolixamente esta religião. Todos os exemplares dos livros foram queimados pela polícia federal logo após sua prisão.
Uma espécie de "bicho-papão" para as crianças brasileiras das décadas de 20 e 30 (era comum os pais dizerem "se você não se comportar, o Febrônio vai te pegar", para as crianças que faziam malcriações), ganhou esta fama ao ser preso, em 1927, sob a acusação de ter estrangulado dois menores que resistiram a seus ataques homossexuais: Alamiro José Ribeiro, em 17 de agosto, e João Ferreira, no dia 29 do mesmo mês. Os corpos, encontrados na Barra da Tijuca, tornaram Febrônio um dos criminosos mais conhecidos do Brasil. Ele chegava a conversar com parentes das vítimas oferecendo emprego aos menores.
Mas o mineiro já era velho conhecido da polícia, tendo sua primeira prisão ocorrido em 1916, aos 21 anos, depois da qual se acumularam outras 29, por motivos diversos como roubo, vadiagem e chantagem. Além disso, segundo palavras do diretor da Casa de Detenção a seu respeito: "consta que ele entrega-se ao vício da pederastia". Depois de assassinar e tatuar quase uma dezena de jovens, Febrônio foi para um manicômio. Fugiu e foi recapturado.
Em junho de 1984 foi lançado o curta-metragem "O Príncipe do Fogo", de Sílvio Da-Rin, tendo Febrônio como tema. Dois meses depois, aos 89 anos e completamente senil, o preso mais antigo do Brasil, interno número 000001 do Manicômio Judiciário, morreu de edema pulmonar agudo. Havia passado 57 anos no hospício.
Autor: http://redenet11.blogspot.com/2011/01/febronio-indio-do-brasil-o-filho-da-luz.html
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