Suas vítimas eram profissionais bem-sucedidos, que moravam sozinhos e eram homossexuais. Os crimes aterrorizaram a comunidade gay da época, já assustada com a escalada de violência contra os homossexuais por conta da disseminação do vírus da Aids.
No dia 17 de agosto de 1987, a empregada do psiquiatra Antonio Carlos Di Giacomo chegou para trabalhar e encontrou um cenário de horror. Debruçado sobre uma poça de sangue, com pés e mãos amarrados e uma meia na boca, estava o médico formado pela Escola Paulista de Medicina. Quando a polícia chegou ao local, percebeu se tratar de mais uma vítima do Maníaco do Trianon, um serial killer que atuava nas imediações do Parque Tenente Siqueira Campos, conhecido ponto de prostituição masculina na região da avenida Paulista. Suas vítimas eram profissionais bem-sucedidos, que moravam sozinhos e eram homossexuais. Os crimes aterrorizaram a comunidade gay da época, já assustada com a escalada de violência contra os homossexuais por conta da disseminação do vírus da Aids.
A frieza com que Neto relatou os crimes chocou os policias que trabalhavam no caso. Em de seus depoimentos, o maníaco diz: "Matar é como tomar sorvete: quando acaba o primeiro, dá vontade de tomar mais, e a coisa não para nunca". Neto foi condenado por três dos sete crimes que confessou. Morreu na prisão em fevereiro de 1997, de broncopneumonia decorrente da Aids
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