Material da Folha OnLine
da France Presse, em Londres
O médico britânico Harold Shipman, 57, que foi encontrado morto hoje, enforcado em sua cela, na prisão de Wakefield (Inglaterra), matou pelo menos 215 de seus pacientes, segundo as conclusões oficiais da investigação.
Conhecido como "Doutor Morte", Shipman é considerado um dos piores assassinos em série da história.
Leia abaixo sobre os casos mais conhecidos de "serial killers":
Na Colômbia, Luis Alfredo Garavito, "o monstro de Gênova", condenado em maio de 2000, em Bogotá, a 835 anos de prisão, é considerado culpado por 189 assassinatos.
No Equador, Pedro López Monsalve foi condenado em 1980 pelo assassinato e estupro de 60 crianças. É suspeito de 300 assassinatos.
Na Rússia, "o carniceiro de Rostov", Andrei Chikatilo, foi declarado culpado por 52 assassinatos de motivo sexual, entre 1978 e 1990. Suas vítimas eram principalmente meninos e adolescentes. Ex-professor e doutor em filosofia, declarado em posse de todas suas faculdades mentais durante o processo, foi executado em 1994.
No Paquistão, Javed Iqbal, 38, foi condenado à morte em março de 2000 pelo assassinato de cem crianças. Confessou à polícia que dissolveu os corpos de suas vítimas em ácido, mas depois se retratou.
Nos EUA, John Wayne Gacy, ou "o palhaço assassino", confessou ter estuprado e estrangulado 33 jovens entre 1972 e 1978. Vinte e nove cadáveres foram encontrados enterrados em sua casa. Foi executado em 1994.
Nos EUA, Jeffrey Dahmer, apelidado "o carniceiro de Milwaukee", cometeu 17 assassinatos entre 1978 e 1991 e reconheceu ter comido a carne de três vítimas. Morreu na prisão, nas mãos de outro detento, em 1994.
Na África do Sul, Moses Sithole, 32, foi condenado a 2.410 anos de prisão em 1997 por 38 assassinatos e 40 estupros.
Na Ucrânia, Anatoli Onoprienko, 30, foi condenado à morte em 1º de abril de 1998 pelo assassinato de 52 pessoas, entre elas dez crianças, entre 1989 e 1996.
Na Itália, Donato Bilancia, 46, confessou ter assassinato 17 pessoas entre outubro de 1997 e abril de 1998, e foi condenado em 2000 a 13 penas de prisão perpétua em Gênova.
No Reino Unido, Rosemary West foi condenada à prisão perpétua em novembro de 1995 por dez assassinatos e é suspeita de outros nove crimes. Na chamada "Casa dos Horrores", em Gloucester (oeste), foram encontrados emparedados dez cadáveres, entre os quais os das filhas do casal West. Seu marido, Frederik, se suicidou na prisão em janeiro de 1995, depois de ter confessado 12 assassinatos.
No Reino Unido, o britânico Dennis Nilsen foi condenado à prisão perpétua por ter matado 15 jovens em seu apartamento de Londres, entre 1978 e 1983.
Na França, Thierry Paulin, o "assassino de idosas", foi detido em dezembro de 1987 e confessou o assassinato de 21 pessoas, em Paris, entre 1984 e 1987. Soropositivo, morreu no hospital da prisão, em 1989, sem ter sido julgado.
Na França, o médico Marcel Petiot foi declarado culpado de 24 assassinatos e executado em 1946. Despedaçava e queimava suas vítimas em um hotel parisiense.
Na França, Henri-Désiré Landru, executado em 1922, utilizava anúncios matrimoniais para atrair suas vítimas, cujos corpos queimava em sua cozinha. Dez mulheres desapareceram dessa forma.
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