quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Jeffrey Dahmer - "O Colecionador de Ossos"

Jeffrey Dahmer
JEFFREY LIONEL DAHMER
“O Canibal de Milwaukee”
americano; nascimento: 1960 – morte: 1994
ASSASSINATOS: cerca de 17
veja todo o material disponível sobre Jeffrey Dahmer

A HISTÓRIA DO SERIAL KILLER JEFFREY DAHMER

Jeffrey Dahmer e seus pais

Jeffrey Dahmer nasceu em 1960, em Milwaukee, cidade dos EUA. Segundo seu pai, Lionel, sua gravidez foi desejada e seu nascimento, festejado. Ele lembra-se do dia em que, Jeffrey já criança, cuidaram de um pássaro machucado e o viram voar, já curado. “Os olhos de Jeff estavam bem abertos e brilhavam. Talvez foi o momento mais simples e feliz da vida dele.”, falou seu pai, anos depois.
Sua família se mudou para Ohio quando tinha ele 6 anos. A mãe engravidou novamente. Nesta época, Jeff teve um transtorno chamado “ansiedade de separação” – necessidade de estar sempre próximo aos familiares.
Aos 8 anos, supostamente foi abusado por um vizinho, mas esta história nunca foi confirmada.

Experiências com animais mortos

Por volta dos 10 anos, Jeffrey Dahmer já fazia “experiências” com animais mortos. Descorava ossos de galinhas utilizando ácidos. Pregou os restos de um cachorro a uma árvore, colocando sua cabeça em uma estaca. Não há certeza se torturava ou matava bichos ou se, como ele dizia ao pai, os achava mortos na estrada e recolhia-os.
Apesar disto, foi uma criança relativamente “normal”, segundo seu pai, até a adolescência, quando começou a ficar realmente introvertido, isolado. Ocasionalmente Jeffrey Dahmer levava bebidas para a escola.

O primeiro homicídio

Quando Jeffrey Dahmer tinha 18 anos, seus pais se separaram. Foi nesta idade o seu primeiro homicídio. Dahmer pegou um caronista, levou para sua casa, conversaram, beberam, possivelmente transaram. Quando ele quis ir embora, Dahmer acertou sua cabeça com um halteres, depois o estrangulou (“Eu não sabia mais como mantê-lo comigo.”, disse Dahmer depois), desmembrou seu corpo (e sentiu-se novamente excitado) e o enterrou no quintal.

Uma vida complicada

Dahmer se inscreveu então para um serviço de seis anos no Exército – na verdade, por causa dos problemas com a bebida, o pai de Dahmer deu-lhe duas opções: trabalhar ou ir para o Exército, já que na faculdade ele não conseguia se manter; Dahmer disse que não queria trabalhar, então seu pai o levou para o Exército.
Jeffrey Dahmer só ficou dois anos nas Forças Armadas, tendo sido dispensado por uso intenso de álcool. Passou grande parte deste período do Exército na Alemanha. A polícia alemã fez uma grande investigação, posteriormente, e aparentemente Dahmer não matou ninguém lá. Ao voltar, supostamente desenterrou a primeira vítima, para ver o estado em que se encontrava.
Em 1982, com 22 anos, mudou-se para a casa da avó, no Wisconsin. Neste ano teve um problema policial por atos obscenos em público (masturbação).

Jeffrey Dahmer volta a matar

Em setembro de 1987, tendo aí seus 27 anos, Jeffrey Dahmer começou a matar efetivamente, em Milwaukee. O primeiro, desta nova fase, foi assassinado em um quarto de hotel. Jeffrey diria depois que não se lembrava como o matou. Haviam bebido muito e quando Jeffrey acordou ele estava morto, com sangue na boca. Levou o corpo para casa, fez sexo com o cadáver, masturbou-se sobre ele, o desmembrou.
A segunda morte foi alguns meses depois, a vítima foi um jovem de 14 anos. Jeffrey Dahmer havia efetivamente se transformado em um serial killer
Sua avó estava achando seu comportamento estranho, naqueles tempos, e o expulsou. Jeffrey trabalhava, na época, em uma fábrica de chocolate. Chegou a ser levado a julgamento por molestar um menor. O garoto era do Laos, da família Sinthasomphone. A acusação pediu uma pena grande, alegando que por baixo da superfície de calma daquele homem havia alguém bastante perigoso. Psicólogos que o avaliaram recomendaram hospitalização e tratamento, pois era manipulador e evasivo. A própria defesa argumentou que tratamento seria melhor que prisão, mas que Jeffrey Dahmer ainda tinha condições de ficar em liberdade. Dahmer colocou a culpa de seu ato no álcool e disse que foi um momento de “idiotice”, pediu perdão e disse que isto não ocorreria novamente. Foi condenado ao regime semi-aberto por um ano, devendo ficar 5 anos sob condicional.
Jeffrey Dahmer foi liberado da pena em dez meses, apesar de uma carta do seu pai pedindo que fosse solto apenas após receber tratamento.

Vítimas: jovens, homossexuais, negros

Mesmo após os problemas judiciais, Jeffrey Dahmer continuou a matar. Suas vítimas eram todos homens, geralmente negros, alguns asiáticos, que conhecia em bares gays e atraía para sua casa, às vezes chamando para beber ou pagando-os para posarem para fotos. A vítima mais velha foi um homem de 31 anos.
Em sua casa, Dahmer os sedava com remédios na bebida. Antes e depois do homicídio, abusava deles sexualmente. Antes e depois, fotografava tudo. Depois de mortos, desmembrava os corpos, guardava partes deles. O primeiro crânio que guardou pintou-o de cinza, para parecer um modelo de estudo anatômico.
Teve, posteriormente, a ideia de tentar fazer “zumbis”, injetando ácidos em buracos feitos nas cabeças das vítimas, ainda vivas, para que ficassem apenas semi-conscientes e tornassem-se escravos seus. Obviamente, o experimento fracassou.
Além disto, houve canibalismo: fritava partes dos corpos e comia – embora Dahmer negasse que isto fosse uma prática comum.
Em maio de 91, quase foi pego. Um jovem de 14 anos, chamado Konerak, escapou do apartamento de Jeffrey – nu, sangrando, mas um pouco sedado. Duas mulheres o viram, na rua, e chamaram assistência. Dahmer apareceu antes da polícia, e as mulheres viram o jovem tentando resistir ao assédio de Jeffrey, embora sem condições de falar muita coisa. Elas tentaram dizer isto aos policiais, quando estes chegaram.
Mas Jeffrey Dahmer disse à polícia que o garoto era maior de idade e que eram amantes, e a história ficou por isto mesmo. O jovem não falava inglês e a polícia acompanhou Dahmer enquanto este levava o jovem de volta para o apartamento. Na cama de Dahmer estava o corpo de um outro homem, morto há três dias. Mas a polícia, no apartamento, só viu fotos de Konerak vestindo um biquíni preto.
Quando os policiais foram embora, Dahmer não se preocupou: voltou às suas “brincadeiras” com Konerak, e o matou.

Coincidência: mata irmão de vítima anterior

Dias depois, a mãe de uma dessas duas garotas que viram a cena na rua ligou para a polícia, dizendo que, ao ver notícias sobre um garoto do Laos desaparecido, suas filhas o identificaram como sendo o rapaz nu daquela noite. A polícia, entretanto, não foi atrás de mais informações. O sobrenome do garoto era Sinthasomphone – por coincidência, era irmão daquele outro que Dahmer havia molestado tempos antes.
De maio a julho daquele ano, a média foi de cerca de uma vítima por semana. Até que em julho outro homem escapou, com algemas presas a um punho. Desta vez, a polícia chegou ao apartamento de Dahmer, que abriu a porta calmamente. Disse que iria ao quarto pegar a chave da algema. A vítima disse aos policiais que ele tinha uma faca, no quarto. O policial foi atrás de Dahmer.

Corpos na geladeira

A casa tinha um cheiro estranho… O que o policial viu, primeiramente, foram fotos de corpos desmembrados. Depois, foi encontrando os próprios corpos das vítimas. Foi dada voz de prisão a Dahmer, que tentou lutar e foi dominado.
Um policial abriu a geladeira e gritou para o outro: “Tem uma porra de uma cabeça aqui!”. No total, haviam restos de 11 vítimas na casa, dissecados e depositados em tonéis e na geladeira. Cabeças, pênis etc. Em seu quarto, cabeças humanas, em um aparente princípio de ritual de satanismo.
Um peixe, bem cuidado, nadava no aquário.
Supõe-se que foram 17 as vítimas de Jeffrey Dahmer, em toda a sua vida.

Fantasias, troféus, canibalismo

Dahmer contou que suas fantasias de matar homens e fazer sexo com seus cadáveres começaram aos 14 anos.
Disse ainda que ficava “fascinado” com as vísceras dos homens mortos, que a manipulação dos corpos o excitava muito.
Fora as partes que guardava como “troféus”, precisava fazer sumir o resto do corpo. Com ácidos, tentava dissolvê-los, e jogar pelo vaso sanitário.
O canibalismo foi assim explicado: comendo partes das vítimas, elas poderiam ainda viver, incorporadas no seu organismo, que as absorveria. Ao comer, tinha ereções.
Os rituais “satânicos” eram para obter poderes econômicos e sociais.

O julgamento do serial killer Jeffrey Dahmer

Seu julgamento ocorreu em 1992, e Dahmer ficava em uma cabine à prova de balas. Cães farejadores rastreavam bombas.
Quando começou o julgamento, Dahmer resolveu dizer-se culpado, mas insano. “É difícil, para mim, acreditar que um ser humano possa ter feito o que eu fiz, mas eu sei que fiz.”
A via da insanidade fracassou. O advogado de defesa disse, citando todos os desvios de comportamento de Dahmer, que ele era “um trem nos trilhos da loucura”. A acusação rebateu: “Ele não era o trem, era o maquinista!”. Foi condenado a 15 prisões perpétuas (que, com bom comportamento, poderiam ser transformadas em 957 anos de prisão…).
Dahmer declarou, ao final do julgamento: “Agora está terminado. Em nenhum momento estive aqui para querer permanecer livre. Francamente, eu queria a morte para mim mesmo.”
“Não odiei ninguém. Eu sabia que era doente, ou diabólico, ou ambos. Agora acredito que era doente. Os médicos me explicaram sobre minha doença e agora tenho alguma paz… Eu sei quanto mal eu causei… Graças a Deus não haverá mais nenhum mal que eu possa fazer. Eu acredito que somente o Senhor Jesus Cristo pode me salvar de meus pecados… Não estou pedindo nenhuma consideração.”

Dahmer é assassinado

Jeffrey Dahmer teve um bom comportamento na prisão. Converteu-se ao cristianismo. Em novembro de 1994, um preso psicótico, ironicamente negro, agrediu Dahmer (com uma barra de ferro, em sua cabeça; e um cabo de esfregão foi enfiado em seu olho) e um outro prisioneiro, e os dois faleceram.
Seu pai quis doar seu cérebro para a Medicina. A mãe e o juiz foram contra. Tempos depois, o pai escreveu um livro sobre a história de Dahmer (e foi acusado, por muitos, de oportunismo). Nele, disse: “Havia algo que faltava em Jeff… Chamamos isso de uma ‘consciência’… que morreu ou mesmo que nunca nasceu.”
*

Material do site O Serial Killer 

 Jeffrey Dahmer pela Wikipédia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Jeffrey Lionel Dahmer (21 de Maio 196028 de Novembro de 1994) foi um serial killer Americano.[1] Dahmer assassinou 17 homens e garotos entre 1978 e 1991, sendo a maioria dos assassinatos ocorridos entre 1989 e 1991. Seus crimes eram particularmente hediondos, envolvendo estupro, necrofilia e canibalismo. Já foi inspiração de vários artistas, como as bandas de thrash metal Slayer e Soulfly fizeram músicas sobre a história de Dahmer: "213" do Slayer, e "Jeffrey Dahmer" do Soulfly. Seu nome é citado na música "Cannibal" da cantora americana Ke$ha.

Infância e adolescência

Dahmer nasceu em Milwaukee, Wisconsin, no dia 21 de maio de 1960, às 15h34m. Filho de Lionel e Joyce Dahmer. Sua família em breve se mudou para Bath, Ohio, onde estudou na Revere High School. Lá Dahmer jogava tenis e tocava clarinet. Dahmer dissecava animais mortos e em sua adolescência e tinha até um cemitério particular nos fundos de sua casa. Era alcoólatra e solitário. Muitos de seus colegas o descreviam como "estranho" e "bizarro" por causa das constantes brincadeiras que cometia. Tudo parte de uma tentativa de Dahmer de se entrosar entre os colegas, algo em vão.
Após formar-se no ensino médio, foi abandonado por sua mãe em Bath, Ohio. Foi deixado, então, sem comida, sem dinheiro e com uma geladeira quebrada com apenas 18 anos. Estudou durante três meses na Universidade do Estado de Ohio, mas largou a universidade após 3 meses de bebedeiras. Foi então numa noite de Junho de 1978 que Dahmer cometeu seu primeiro assassinato.
O pai de Dahmer então o fez entrar no Exército, onde iria servir por seis anos mas foi dispensado após dois anos, devido ao seu alcoolismo. Quando o Exército dispensou Dahmer em 1981, deram-lhe uma passagem de avião para qualquer lugar no país. Dahmer revelou mais tarde à polícia que não conseguiria ver seu pai, então foi para Miami Beach, Florida porque estava "cansado do frio".
Em 1982 Dahmer mudou-se para casa da sua avó, em West Allis, Wisconsin, onde morou durante seis anos. Em Agosto desse ano, foi detido por expor a si mesmo numa feira estatal. Em Setembro de 1986 foi novamente preso por exposição pública (atentado ao pudor), depois de dois rapazes o terem acusado de se masturbar em público. Foi condenado a um ano de prisão, no entanto só cumpriu 10 meses.
No Verão de 1988 a sua avó pediu-lhe que saísse de casa, devido as suas noitadas, estranha personalidade e os maus cheiros provenientes do porão. Dahmer mudou-se para um apartamento em Milwaukee's West side.
A 25 de Setembro de 1988 foi detido por molestar um rapaz de 13 anos. Foi novamente condenado a um ano, tendo cumprido 10 meses. Dahmer convenceu o juiz que precisava de terapia e foi libertado. Pouco depois começou uma onda de crimes, matando quase uma pessoa por semana, que só terminaram em 1991.

Homicídios

Nas primeiras horas da manhã do dia 30 de Maio de 1991, Konerak Sinthasomphone (irmão mais novo do rapaz que Dahmer tinha molestado), de 14 anos, foi encontrado na rua nu, sob influência de drogas e sangrando pelo ânus. Os relatórios sobre o estado do rapaz variaram. Dahmer disse à polícia que Sinthasomphone era seu namorado e que eles tiveram um desentendimento enquanto bebiam. Contra os protestos do rapaz, a polícia devolveu-o a Dahmer. A polícia sentiu um odor estranho em Dahmer, mas não investigou. Mais tarde foram encontrados corpos, atrás do seu quarto, entre eles o de Sinthasomphone. Dahmer matou e desmembrou Sinthasomphone, guardando o seu crânio como lembrança. John Balcerzak e Joseph Gabrish, os dois polícias que devolveram Sinthasomphone a Dahmer, foram despedidos, depois das suas ações terem sido bastante publicitadas (incluindo uma cassete em que os polícias faziam depoimentos homofóbicos e piadas sobre como tinham reunido “os amantes”).
No Verão de 1991, Dahmer matava aproximadamente uma pessoa por semana: Matt Turner (30 de Junho), Jeremiah Weinberger (5 de Julho), Oliver Lacy (12 de Julho) e Joseph Brandehoft (18 de Julho).

Prisão

Em 22 de Julho de 1991 Dahmer atraiu Tracy Edwards a sua casa. Segundo a vítima, ele e Dahmer lutaram para este lhe pôr algemas. Edwards conseguiu escapar e chamou a polícia, conduzindo-a até ao apartamento de Dahmer. Quando percebeu que tinha sido apanhado tornou-se violento, mas um policial subjugou-o. Foram encontradas várias fotografias de vítimas assassinadas, despojos humanos (incluindo cabeças e pênis), alguns deles guardados no frigorífico. A história da detenção de Dahmer e o inventário ao apartamento 213 ganhou grande notoriedade: vários cadáveres foram encontrados em vasilhas de ácido, várias cabeças foram encontradas no seu frigorífico, e um altar de velas e crânios humanos foi descoberto no seu armário. Dahmer foi acusado de praticar necrofilia, canibalismo e uma forma de trepanação, para criar "zombies".

Julgamento

Jeffrey Dahmer foi oficialmente acusado de 17 assassinatos, que mais tarde foram reduzidos a 15. As acusações eram tão pesadas, que as autoridades nem o acusaram da tentativa de homicídio de Edwards. O julgamento começou em Janeiro de 1992. Apesar de todas as provas apontarem para si, Dahmer declarou-se inocente e alegou insanidade. O tribunal considerou Dahmer culpado dos 15 homicídios, e condenou-o a 957 anos de prisão. Mais tarde Dahmer exprimiu remorsos e disse que desejou a sua própria morte.

Prisão e morte

Dahmer cumpriu a pena no Columbia Correctional Institution em Portage, Wisconsin, onde se tornou cristão. Esta conversão ocorreu graças ao material evangélico enviado pelo seu pai. Roy Ratcliff, um pastor local, concordou em batizá-lo.
Depois de assistir a um serviço religioso na capela da prisão, um preso tentou cortar a garganta de Dahmer com uma lâmina de navalha. Dahmer ficou apenas com feridas superficiais.
Em 28 de Novembro de 1994 Dahmer e outro preso por assassinato, Jesse Anderson, foram atacados de surpresa e espancados até à morte por Christopher Scarver, também preso, diagnosticado como psicótico (afirmava receber visões do Além, sendo que em uma delas teria recebido a ordem para assassinar Dahmer e Anderson). Dahmer morreu a caminho do hospital, devido a vários traumas na cabeça.
O apartamento 213 foi demolido e agora é um lote vago. Existem planos para o tornar num jardim em memória às vítimas.
Em 1994 Lionel Dahmer publicou o livro A Father's Story e doou o dinheiro aos familiares das vítimas. Lionel está reformado e vive com a mulher em Medina Country, Ohio. Ambos afirmam que continuam a amar Jeffrey, apesar dos seus crimes. A banda de Thrash metal, Slayer, fez uma música sobre a história de Dahmer, o nome da música é "213".

Referências

Ver também



JEFFREY DAHMER
Jeffrey Dahmer, empregado numa fábrica de chocolates, era para todos um " bom rapaz ", afável, interessado em competições desportivas, e que morava ali apenas há ano e meio, vindo de casa de uma avó, residente também em Milwaukee. Ignorava-se que já estivera preso, condenado a cinco anos por abusar de um menor, mas com pena reduzida a um ano, por interferência do pai. E ignorava-se que em casa da avó havia sido descoberto um monte de ossos, que Jeffrey, dissera, naturalmente, serem ossos de animais. Ninguém estranhara pois em criança, Jeffrey tinha o gosto doentio de dessoar animais.


JEFFREY DAHMER
A HISTÓRIA

Este é um dos crimes mais monstruosos ocorridos nos últimos tempos, talvez o pior desde os atribuídos em 1936 a Albert Fish, autor da violação e morte de dezenas de crianças, ou em 1963, a Henry Lee Lucas, que reivindicou a autoria de mais de 300 assassínios, e que passou, desde então, ao topo das celebridades dos " serial killers", ou " psyco-killers ". Este caso passou-se em Milwaukee, no Estado de Wiscosin ( USA ). Na noite de 22 de Julho de 1994 uma patrulha da polícia que circulava nas ruas de Milwaukee foi abordada por um jovem negro semidesnudo e que parecia totalmente fora de si. O jovem chamava-se Sandy e estivera ali perto em casa de um homem que dissera chamar-se Dahmer. Tinham-se encontrado num bar de homossexuais e este ultimo convidou Sandy a ir a sua casa " beber um copo ". Lá chegado, desconfiou do ambiente do seu anfitrião, onde tudo cheirava horrivelmente mal, e as atitudes de Dahmer começaram-se a tornar-se suspeitas sobretudo quando este lhe colocou algemas nos pulsos. Embora entontecido pela cerveja com sabor estranho que antes já tinha bebido, com todas as forças que lhe restavam, conseguiu fugir daquela casa. A patrulha de policia colocou o jovem numa ambulância e foram eles próprios a casa de Jeff Dahmer. Lá chegados também foram surpreendidos pelo mesmo cheiro nauseabundo que Sandy tinha referido. Mas Dahmer, apesar do adiantado da hora, não levantou qualquer dificuldade à visita da policia. Sereno e tranquilo, limitou-se a acompanhar os visitantes explicando-lhes que a casa cheirava mal porque o congelador se avariara e ele ainda não tinha mandado reparar. Na cozinha, porém, havia surpresas. Nódoas gordurosas e escuras por todo o soalho. No frigorífico, três crânios humanos envolvidos em celofane fitavam os policias, como que desafiando-os no seu horror. Por toda a parte, em frascos de formol, restos de cadáveres retalhados, uma serra elétrica que servia para os esquartejamentos e uma gaveta onde se amontoavam imagens dos corpos retalhados. Placidamente, como se estivesse a mostrar um armazém doméstico e não uma terrível câmara de horrores, Jeff Dahmer ia repetindo aos policias estarrecidos: - Há momentos em que é preciso ser-se de todo em todo honesto. Este é um deles... Levaram-no preso como quem leva uma fera, embora Dahmer não opusesse a menor resistência. Horas depois, uma brigada de técnicos, munida de garradas de oxigênio e de fatos isoladores, passavam a pente fino o apartamento de Dahmer onde foram encontrados catorze cadáveres, ou restos de cadáveres.

ANTECEDENTES

Jeffrey Dahmer, empregado numa fábrica de chocolates, era para todos um " bom rapaz ", afável, interessado em competições desportivas, e que morava ali apenas há ano e meio, vindo de casa de uma avó, residente também em Milwaukee. Ignorava-se que já estivera preso, condenado a cinco anos por abusar de um menor, mas com pena reduzida a um ano, por interferência do pai. E ignorava-se que em casa da avó havia sido descoberto um monte de ossos, que Jeffrey, dissera, naturalmente, serem ossos de animais. Ninguém estranhara pois em criança, Jeffrey tinha o gosto doentio de dessoar animais.

DADOS COLHIDOS NA WIKIPÉDIA:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jeffrey_Dahmer :

Jeffrey Lionel Dahmer (21 de Maio 1960 " 28 de Novembro, 1994) foi um serial killer Americano. Dahmer assassinou 17 homens e garotos entre 1978 e 1991, sendo a maioria dos assassinatos ocorridos entre 1989 e 1991. Seus crimes eram particularmente hediondos, envolvendo estupro, necrofilia e canibalismo. Seu nome é citado na música "Cannibal" da cantora americana Ke$ha.

Infância e adolescência

Dahmer nasceu em Milwaukee, Wisconsin, no dia 21 de maio de 1960, às 15h34m. Filho de Lionel e Joyce Dahmer. Sua família em breve se mudou para Bath, Ohio, onde estudou na Revere High School. Dahmer dissecava animais mortos e em sua adolescência era alcoólatra e solitário.

Dahmer estudou na Universidade de Michigan, mas largou o curso após dois semestres. O pai de Dahmer então o forçou a entrar no Exército, aonde ele foi forçado a servir por seis anos mas foi dispensado após dois anos, devido ao seu alcoolismo. Quando o Exército dispensou Dahmer em 1981 eles deram-lhe uma passagem de avião para qualquer lugar no país. Dahmer disse a polícia que não conseguiria ver seu pai então foi para Miami Beach, Florida porque ele estava "cansado do frio".

Em 1982 Dahmer mudou-se para casa da sua avó, em West Allis, Wisconsin, onde morou durante seis anos. Em Agosto desse ano foi detido por expor a si mesmo numa feira estatal. Em Setembro de 1986 foi novamente preso por exposição pública (atentado ao pudor), depois de dois rapazes o terem acusado de se masturbar em público. Foi condenado a um ano de prisão, no entanto só cumpriu 10 meses.

No Verão de 1988 a sua avó pediu-lhe que saísse de casa, devido as suas noitadas, estranha personalidade e os maus cheiros provenientes do porão. Dahmer mudou-se para um apartamento em Milwaukee's West side.

A 25 de Setembro de 1988 foi detido por molestar um rapaz de 13 anos. Foi novamente condenado a um ano, tendo cumprido 10 meses. Dahmer convenceu o juiz que precisava de terapia e foi libertado. Pouco depois começou uma onda de crimes, que só terminaram em 1991.
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Nas primeiras horas da manhã do dia 30 de Maio de 1991, Konerak Sinthasomphone (irmão mais novo do rapaz que Dahmer tinha molestado), de 14 anos, foi encontrado na rua nu, sob influência de drogas e sangrando pelo ânus. Os relatórios sobre o estado do rapaz variaram. Dahmer disse à polícia que Sinthasomphone era seu namorado e que eles tiveram um desentendimento enquanto bebiam. Contra os protestos do rapaz, a polícia devolveu-o a Dahmer. A polícia sentiu um odor estranho em Dahmer, mas não investigou. Mais tarde foram encontrados corpos, atrás do seu quarto, entre eles o de Sinthasomphone. Dahmer matou e desmembrou Sinthasomphone, guardando o seu crânio como lembrança. John Balcerzak e Joseph Gabrish, os dois polícias que devolveram Sinthasomphone a Dahmer, foram despedidos, depois das suas ações terem sido bastante publicitadas (incluindo uma cassete em que os polícias faziam depoimentos homofóbicos e piadas sobre como tinham reunido "os amantes").

No Verão de 1991, Dahmer matava aproximadamente uma pessoa por semana: Matt Turner (30 de Junho), Jeremiah Weinberger (5 de Julho), Oliver Lacy (12 de Julho) e Joseph Brandehoft (18 de Julho).
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Em 22 de Julho de 1991 Dahmer atraiu Tracy (Traci) Edwards a sua casa. Segundo a vítima, ele e Dahmer lutaram para este lhe pôr algemas. Edwards conseguiu escapar e chamou a polícia. Edwards conduziu a polícia até ao apartamento de Dahmer. Quando percebeu que tinha sido apanhado tornou-se violento, mas um policial subjugou-o. Foram encontradas várias fotografias de vítimas assassinadas, despojos humanos (incluindo cabeças e pênis), alguns deles guardados no frigorífico. A história da detenção de Dahmer e o inventário ao apartamento 213 ganhou grande notoriedade: vários cadáveres foram encontrados em vasilhas de ácido, várias cabeças foram encontradas no seu frigorífico, e um altar de velas e crânios humanos foi descoberto no seu armário. Dahmer foi acusado de praticar necrofilia, canibalismo e uma forma de trepanação, para criar "zombies".
[editar] Julgamento

Jeffrey Dahmer foi oficialmente acusado de 17 assassinatos, que mais tarde foram reduzidos a 15. As acusações eram tão pesadas, que as autoridades nem o acusaram da tentativa de homicídio de Edwards. O julgamento começou em Janeiro de 1992. Apesar de todas as provas apontarem para si, Dahmer declarou-se inocente e alegou insanidade. O tribunal considerou Dahmer culpado dos 15 homicídios, e condenou-o a 957 anos de prisão. Mais tarde Dahmer exprimiu remorsos e disse que desejou a sua própria morte.
[editar] Prisão e morte

Dahmer cumpriu a pena no Columbia Correctional Institution em Portage, Wisconsin, onde se tornou cristão. Esta conversão ocorreu graças ao material evangélico enviado pelo seu pai. Roy Ratcliff, um pastor local, concordou em batizá-lo.

Depois de assistir a um serviço religioso na capela da prisão, um preso tentou cortar a garganta de Dahmer com uma lâmina de navalha. Dahmer ficou apenas com feridas superficiais.

Em 28 de Novembro de 1994 Dahmer e outro preso por assassinato, Jesse Anderson, foram atacados de surpresa e espancados até à morte por Christopher Scarver, também preso, diagnosticado como psicótico(afirmava receber visões do além, sendo que em uma delas teria recebido a ordem para assassinar Dahmer e Anderson). Dahmer morreu a caminho do hospital, devido a vários traumas na cabeça.

O apartamento 213 foi demolido e agora é um lote vago. Existem planos para o tornar num jardim em memória às vítimas.

Em 1994 Lionel Dahmer publicou o livro A Father's Story e doou o dinheiro aos familiares das vítimas. Lionel está reformado e vive com a mulher em Medina Country, Ohio. Ambos afirmam que continuam a amar Jeffrey, apesar dos seus crimes. A banda de Thrash Metal Slayer fez uma musica sobre a história de Dahmer, o nome da musica é "213"
  Web site: www.assustador.com.br/killers/serial_jeffrey.php  Autor:   www.assustador.com.br

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