Mostrando postagens com marcador Blog Doce Psicose. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Blog Doce Psicose. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 12 de julho de 2013

20 MANEIRAS DE DETECTAR UM PSICOPATA


Foto: Stock.xchng/Creative Commons

Por Pablo Huerta.

Há uma frase que diz: “Não são todos os que estão, nem estão todos os que são”. Quer dizer que, nem todos os que estão em um hospital psiquiátrico são loucos e nem todos os loucos estão em um hospital psiquiátrico. Há psicopatas em todas as partes: dirigindo um transporte público, administrando uma empresa ou governando um país. Onde menos se espera pode haver alguém com uma psicopatia: um transtorno de personalidade antissocial . Claro que isso não significa necessariamente que essas pessoas sejam más, apenas não sentem empatia pelos outros nem remorso pelos seus atos. Eles vivem pelas suas próprias regras e só sentem culpa quando rompem com o seu código de conduta.
Para os psicopatas as pessoas são coisas, objetos que servem para satisfazer seus interesses. Se na sua programação não estiver machucar o outro, não o farão. E poderão viver em comunidade porque entendem os códigos sociais. Eles se adaptam. O terrível acontece quando eles não conseguem evitar de fazer o mal. Mas a maioria não comete crimes, ainda que não tenham vergonha de mentir, manipular ou machucar para conseguir o que têm em mente.
Quando cometem crimes, de um ponto de vista penal, como estão conscientes dos seus atos, são responsáveis. Mas, ao contrário de um réu normal, não existe a possibilidade de correção de sua conduta, assim a reabilitação é baseada em uma forma de vida que possa lhes trazer benefícios e evitar outros danos.

20 MANEIRAS DE DETECTAR UM PSICOPATA

Faceta interpessoal:

1. Eles têm uma boa oratória e charme. São simpáticos e conquistadores num primeiro momento.
2. Têm uma autoestima exagerada. Se acham melhores que os outros.
3. São mentirosos patológicos. Mentem principalmente para conseguir benefícios ou justificar suas condutas.
4. Têm comportamento manipulador. E, se forem inteligentes o bastante, os outros não perceberão esse comportamento psicopata.

Faceta afetiva:

5. Não sentem remorso ou culpa. Nunca ficam em dúvida.
6. Quanto à afetividade, são frios e calculistas. Não aceitam as emoções, mas conseguem simular sentimentos se for necessário.
7. Não sentem empatia. São indiferentes. E até podem manifestar crueldade.
8. Têm uma incapacidade patológica para assumir responsabilidade pelos seus atos. Não aceitam os seus erros. Eles raramente procuram ajuda psicológica, porque acham que o problema é sempre dos outros.

Faceta estilo de vida:

9. Necessitam de estímulo constante. Ficam aborrecidos facilmente.
10. Gostam de um estilo de vida parasitário.
11. Agem descontroladamente.
12. Não têm metas a longo prazo. Vivem como nômades, sem direção.
13. Eles se comportam impulsivamente. Com ações recorrentes que não são premeditadas. Junto com a falta de compreensão das consequências de suas ações.
14. São irresponsáveis.

Faceta antissocial:

15. Tendem a ser deliquentes na juventude.
16. Demonstram problemas de conduta desde a infância.
17. Tiveram a revogação de sua liberdade condicional.
18. Eles têm versatilidade para a ação criminal. Eles preferem golpes e delitos que requerem a manipulação de outros.

Outros não incluídos em nenhuma das facetas:

19. Têm tendência a uma vida sexual promíscua, com vários relacionamentos breves e ao mesmo tempo. Gostam de falar sobre suas conquistas e proezas sexuais.
20. Acumulam muitos casamentos de curta duração. Não se comprometem por muito tempo por ter que manter um vínculo.

Estes items formam o método popular chamado de PCL (Psychopathy Checklist) desenvolvido por Robert Hare, PhD em Psicologia e professor da Universidade de British Columbia no Canadá. Cada atributo recebe uma pontuação de zero a dois, e para o diagnóstico correto se adiciona uma entrevista semiestruturada e a análise do histórico do paciente. Segundo Hare, um por cento da população é psicopata.
Pode acontecer mesmo em uma idade precoce. Segundo o psiquiatra forense John MacDonald há uma tríade que poderia indicar uma futura personalidade psicopática: crueldade com animais, piromania e a incontinência urinária persistente depois dos quatro ou cinco anos de idade.
Na sociedade já ficou instituído, graças a Hollywood, a ideia de que todos os psicopatas são como Hannibal Lecter ou Dexter, encantadores, com certeza. Mas é claro que não é preciso esquartejar alguém para ser louco. Assim, é melhor estar ciente das pessoas ao seu redor. Que não esteja sendo vítima de uma manipulação enlouquecida e ainda não ter se dado conta.
Se você quiser saber mais sobre como detectar um psicopata, não perca O DIABO A SEU LADO, todas as quintas às 22H.

FONTE: ID DISCOVERY

sábado, 18 de agosto de 2012

O Massacre da Serra Elétrica: A verdadeira história

Material do Blog Doce Psicose



"The Texas Chain Saw Massacre" ou "O Massacre da Serra Elétrica", no Brasil, é um filme de terror independente de baixo orçamento feito em 1973 e distribuído em 1974 pelo diretor Tobe Hooper. O elenco do filme inclui Marilyn Burns, Gunnar Hansen, Teri McMinn, William Vail, Edwin Neal e Paul A. Partain. 

O filme original atingiu inacreditável sucesso ao chocar o público em 1974 com seu realismo cruel. Sua história aterrorizante é considerada por muitos como um dos maiores filmes de terror de todos os tempos, tornando-se marca registrada do género, o que influenciou incontáveis outros filmes.

Mas você sabia que o filme é baseado em uma história real? Abaixo, você confere toda a história por trás do filme.

A história de Edward Gein


Edward Gein era filho de Augusta Lehrke (1878–1945) e George P. Gein (1873–1940). Seus pais eram nativos de Wisconsin, e haviam se casado em 07 de julho de 1900. Seu casamento produziu Edward e seu irmão mais velho, Henry G. Gein (1901-1944). George Gein era um alcoólatra violento, e Ed e seu irmão o rejeitaram por isso.

Apesar de sua esposa, Augusta, também o rejeitar e sentir profundo desprezo por seu marido, o casamento persistiu. O divórcio não era uma opção devido a crenças religiosas da família. Augusta sustentava a família trabalhando em sua mercearia. Eventualmente, comprou uma fazenda na periferia de uma outra cidade pequena, Plainfield, que se tornou morada da família de Gein.

Ed Gein só deixava sua casa para ir à escola, pois sua mãe bloqueou qualquer tentativa que ele fez para adquirir novos amigos. Além da escola, ele passou a maior parte de seu tempo fazendo tarefas na fazenda. Augusta, que era uma religiosa fanática, ensinava seus filhos sobre a imoralidade inata do mundo, o mal da bebida e acerca do pecado com prostitutas. De acordo com Augusta, a única forma aceitável de sexo era para a reprodução biológica. Ela reservava seu tempo para ler com os filhos a bíblia, geralmente selecionando versos do Antigo Testamento que tratam com morte e vingança divina os que praticam tais coisas. Com comportamento efeminado, o jovem Ed Gein tornou-se alvo de intimidações. Colegas e professores recordam que Ed tinha ataques de risos, tais como o riso aparentemente aleatório, como se estivesse rindo de sua própria piada pessoal. Apesar do seu péssimo desenvolvimento social, ele saiu-se bem na escola, particularmente na área de economia. Mais tarde seus ex-professores recordaram-se que ele era um sujeito um pouco estranho e que ele era conhecido por capturar animais da beira da estrada que haviam sido executados e levá-los para casa com ele. Não se sabe até hoje o que ele fazia com esses animais, mas isso ocorreu em diversas ocasiões.

A morte dos membros da família

Seu pai, George, morreu em 1940, e seu irmão Henry começou a rejeitar a visão distorcida de Augusta do mundo. Em certa ocasião, Henry respondeu à sua mãe e Ed ouviu. Ed costumava dizer à seu irmão que ele seria condenado ao inferno se ele não se arrependesse e orasse.

Em março de 1944, os irmãos se encontraram no meio de um incêndio na propriedade que possuíam. Quando Ed falou com a polícia, disse que não sabia onde seu irmão estava, porém, mais tarde, Ed levou os policiais até o local que estava o cadáver do irmão.

Apesar de não haver provas contra Ed, Henry sofreu trauma contuso na cabeça. O médico legista do condado decidiu que ele morreu de asfixia enquanto lutava contra o fogo. Mais tarde, quando foi preso, Ed Gein confessou que matou o irmão, e se justificava dizendo que fez porque se Henry vivesse estaria indo para o inferno, pois estava em um caminho errado.
A antiga casa dos Gein.

Ed Gein passou a viver sozinho com a mãe. Menos de dois anos depois, em 29 de dezembro de 1945, Augusta morreu de uma série de acidentes vasculares cerebrais, deixando seu filho aflito sozinho na fazenda isolada. Depois de sua morte, Ed se tornou ainda mais estranho. Acredita-se que após a morte da mãe é que ele começou a roubar cadáveres do cemitério local.

A polícia suspeitava que Ed Gein estava envolvido no desaparecimento de uma balconista, Bernice Worden, em Plainfield em 16 de novembro de 1957. Ao entrar em um galpão em sua propriedade, eles fizeram sua primeira descoberta horrível da noite: o cadáver de Worden. Tinha sido decapitada, seu corpo sem cabeça pendurado para baixo por meio de cordas em seus pulsos e tornozelos, como um animal em um frigorífico. O tronco do corpo estava vazio, a divisão da caixa torácica e do corpo “virada para fora” como o de um cervo, aparentando ser uma roupa ou algo que fosse possível vestir.



Acima, imagens do corpo de Bernice Worden, encontrado na propriedade dos Gein em novembro de 1957.

Além disso, a policia encontrou na casa de Ed Gein crânios humanos pendurados, pele humana formada em um abajur e usada para estofar assentos de cadeiras, tampas de crânios humanos, aparentemente em uso como tigelas de sopa, além de um coração humano, porém existem controvérsias entre as próprias autoridades sobre isso, pois os relatórios dos investigadores afirmam que o coração estava em uma panela no fogão, mas alguns fotógrafos da cena do crime alegam que estava em um saco de papel. A pele do rosto de Mary Hogan, proprietária da taberna local, também foi encontrado em um saco de papel na cena do crime, além de puxadores de janela revestido por lábios humanos, um colete “mamária” criado a partir da pele de uma mulher, um cinto feito de várias partes humanas, meias feitas de carne humana, entre muitos outros objetos terríveis que sugeriam a realização de um verdadeiro massacre.

Na vizinhança, haviam relatos de crianças que foram até a casa de Gein de que existiam esses objetos esquisitos, que Ed Gein descrevia como "relíquias dos Mares do Sul", que, supostamente, foi enviado por um primo que tinha servido na Segunda Guerra Mundial. Após investigação, descobriu-se que eram peles faciais humanas, cuidadosamente descascadas de cadáveres e usadas por Gein, talvez como máscaras.

Gein admitiu sob interrogatório que ele escavava túmulos de mulheres de meia idade recém-enterradas que pareciam com sua mãe. Ed negou ter relações sexuais com os corpos exumados por ele, explicando: “Eles cheiravam muito mal”. Durante o interrogatório, Gein também admitiu que matou com tiro Hogan, que estava desaparecida desde 1954.

Logo após a morte de sua mãe, Gein decidiu que queria mudar de sexo, embora isso seja uma questão de debate se ele era ou não transsexual, já que Ed nunca disse ser, mas uma coisa é certa, ele vestia-se como mulher para que pudesse fingir ser sua mãe.

Novas descobertas e prisão

Em 1995, perto do local da antiga casa dos Gein, foram encontrados ossos de até onze esqueletos humanos, todos de mulheres, com exceção de um. A polícia local disse que, embora eles não tivessem cem por cento de certeza, é provável que todos estes 11 restos mortais foram obra de Ed Gein, pois são restos mortais da época em que ele vinha cometendo assassinatos na área. O resto mortal de sexo masculino era de um carteiro que desapareceu no ano anterior. Ed Gein foi preso, mas foi dado como mentalmente incapaz e mandado para o Central State Hospital, que mais tarde se tornou uma prisão. Ele foi transferido para Mendota State Hospital em Madison, Wisconsin.

Em 1968, médicos declararam que ele estava são o suficiente para ir ao tribunal. O julgamento começou no dia 14 de Novembro e durou uma semana. Ele foi considerado inocente devido à insanidade. Ed passou o resto dos seus dias num hospital psiquiátrico. Enquanto Ed esteve detido, a sua casa foi incendiada e o carro que Ed usava para transportar as vítimas foi vendido em 1958.

Morte e lenda urbana

Túmulo de Edward Gein, morto em 1984 por parada cardíaca.

Ed morreu em 26 de Julho de 1984, vítima de falha cardíaca e respiratória, devido a câncer, no hospital Mendota Mental Health Institute. Sua lápide tem sido vandalizada ao longo dos anos, algumas pessoas retiravam pedaços da lápide para recordação, até que ela foi completamente roubada em 2000. A lápide foi recuperada em Junho de 2001 e dada a um museu em Wautoma, Wisconsin.

Muitas pessoas ao longo dos anos desde sua morte, afirmaram ter visto Ed Gein andando pela rua caminhando na direção de sua antiga casa. Ele é visto freqüentemente pelas estradas em torno de sua antiga casa. Vários casais jovens alegaram terem sido abordados por um homem que se encaixa na descrição de Gein, muitos afirmam que Gein foi bater nas janelas de seus carros, e muitas dessas pessoas nem fazem idéia dessa história. A polícia local se recusou-se a divulgar o retrato falado do homem porque ele se assemelhava muito á Ed Gein.

Tenha bons sonhos, se puder...

A história de Mary Bell - Começou a matar ainda criança



É estranho imaginar que um ser frágil como uma criança é capaz de matar alguém. Ainda mais se for uma bela menina de olhos claros. Contudo, o mundo é um lugar imperfeito, as aparências enganam e o passado - por mais curto que seja - interfere na visão de mundo. Quando o assunto é crime, as justificações são dúbias e nunca concretas. Mas, e quando as coisas são encaixes exatos do real?

Mary Bell tinha apenas 10 anos - na verdade, um dia antes de completar 11 anos de idade - quando ela matou pela primeira vez. Voltou a assassinar com 11 anos. Suas vítimas foram dois menininhos, Martin Brown, de 4 anos - o qual foi estrangulado - e Brian Howe, de 3 anos - estrangulado, perfurado nas coxas e genitais e cravado um "M" em sua barriga com uma lâmina de barbear. Houveram outras acusações de tentativas de estrangulamento dela contra quatro meninas.

A natureza cruel de seus atos e a pouca idade da garota tornaram o seu caso muito expoente, havendo as mais variadas teorias sobre sua postura social e psicológica. Seria ela um monstro ou vítima das circunstâncias?

A jovem Mary Bell. Um olhar tão doce, e um coração completamente psicótico.

A vida familiar de Mary era completamente desestruturada. Sua mãe era prostituta, além de ser ausente. Bell nunca chegou a conhecer seu pai. Em compensação sua mãe lhe aplicava castigos severos, chegando a permitir - forneceu o consentimento - que ela fosse abusada sexualmente, isto tudo antes dela completar 5 anos de idade. Alguns familiares afirmaram que a mãe de Mary Bell tentou matá-la e fazer parecer acidente.

Durante seu julgamento, psiquiatras deixaram claro que haviam sinais de psicopatia nela. Mary chegou a declarar que: "Eu gosto de ferir os seres vivos, animais e pessoas que são mais fracos do que eu, que não podem se defender", influenciando para que a mesma fosse condenada a prisão por tempo indeterminado, mediante avaliações psiquiátricas.

Durante o seu aprisionamento, não possuiu o melhor comportamento, tentando fugir da Prisão de Moore, local onde foi designada. O tempo passou, e após muitos tratamentos e avaliações, ela foi liberada em 1980, com 23 anos, sob supervisão. Teve alguns empregos que não foram bem sucedidos, em parte pela preocupação de que voltasse a transgredir, como no caso de uma enfermagem para crianças. Mais tarde, engravidou e teve que lutar pelo direito de criar sua filha, a qual nasceu em 1984, uma vez que evidente o zelo perante seu passado. Neste ínterim, foi-lhe concedido o anonimato, bem como o de sua filha.

Todavia, em mais do que uma ocasião foi descoberta e coagida. Em 2007, depois da morte de sua mãe, Mary Bell aceitou ser entrevistada, o que resultou no livro "Gritos no Vazio". As últimas notícias que se tem dela é que hoje está casada, é avó e vive sob o medo da exposição.

Capa do livro "Gritos no vazio", de Gitta Sereny, que conta toda a história de Mary Bell.

Fonte: Antes Que Ordinárias encontrado no blog Doce Psicose

Tenha bons sonhos, se puder...