Mostrando postagens com marcador Grupos e duplas assassinas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Grupos e duplas assassinas. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Paul Bernard

Nível 22 no Índice da Maldade de Michael Stone



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Paul Bernado
NomePaul Kenneth Bernardo
Pseudônimo(s)Ken[1]
Paul Jason Teale[2]
O Estuprador de Scarborough
O Assassino de Estudantes
Nascimento27 de Agosto de 1964 (48 anos)
TorontoOntarioCanadá
NacionalidadeCanadá Canadense
CrimeHomicídioAgressão sexual
PenaPrisão perpétua com possibilidade deliberdade condicional após 25 anos.
SituaçãoPreso
Paul Kenneth Bernardo (Toronto27 de agosto de 1964[1]) é um serial killer e estuprador canadense. Em 1993 cometeu aproximadamente 27 estupros e mais 3 em parceria com sua ex-esposa Karla Homolka.[1][3] Estes três com sua ex-esposa, foram seguidos de homicídio.
A maioria de suas vítimas eram mulheres jovens a quem ele perseguia depois de saírem de ônibus tarde da noite. Porém, o que mais chocou no caso foi que os ataques foram filmados,[1][4] o que posteriormente ajudou na solução do caso.
Bernardo foi preso em 1993, porém condenado apenas em 1995. Ele foi condenado por uma série de crimes, incluindo os dois assassinatos em primeiro grau e duas agressões sexuais graves contra as jovens Leslie Mahaffy e Kristen French,[1] as únicas vítimas confirmadas, na época. A sentença foi prisão perpétua[1] com possibilidade de liberdade condicional após 25 anos. Porém, posteriormente, Bernardo foi declarado como sendo um "delinquente perigoso", o que provavelmente constata que ele nunca será liberado.

Referências

  1. ↑ a b c d e f Paul Bernardo and Karla Homolka (PDF). Serial Killers. Página visitada em 24 de julho de 2010.
  2.  Transcript of Paul Bernardo interview with police (PDF). CBC News (7 de 2007). Página visitada em 3 de agosto de 2010.
  3.  Casos de "serial killers" despertam curiosidade no Canadá. Folha (6 de junho de 2005). Página visitada em 20 de julho de 2010.
  4.  Festival de Montreal cria polêmica com filme sobre assassina. Gazeta do Povo (27 de julho de 2005). Página visitada em 20 de julho de 2010.

    Ligações externas

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Gwendolyn Graham e Cathy Wood

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Gwen Graham & Katherine Madeira

Mugshots de Gwen Graham (superior) e Wood Cathy (parte inferior)
Informação de fundo
Também conhecida comoOs amantes letais
Nascido6 de agosto de 1963 (49 anos) (Graham)
07 de março de 1962 (50 anos) (Wood)
PenaPrisão perpétua (Graham)
20-40 anos de prisão (Wood)
Assassinatos
Número de vítimas5
PaísUnited States
Estado (s)Michigan
Data apreendidoDezembro 1989
Gwendolyn Graham (nascido em 06 de agosto de 1963) e Cathy Wood (nascido em 1962) são americanos assassinos em série que matou cinco mulheres idosas, em Grand Rapids , Michigan , em 1980. Eles cometeram seus crimes na Manor Alpine lar de idosos, onde ambos trabalhavam como auxiliares de enfermagem.

Crimes

As duas mulheres se encontraram na casa Alpine enfermagem Manor, onde Graham era auxiliar de enfermagem e Wood era o seu supervisor. Eles rapidamente se tornaram amigos e depois amantes em 1986. Eles praticaram asfixia sexual para conseguir um melhor orgasmo. Graham começou a falar sobre a cometer o assassinato como um jogo sexual.
Postagem de madeira como um vigia, Graham tentou matar algumas mulheres idosas. No entanto, as mulheres eram capazes o suficiente para lutar de volta. Em janeiro de 1987, Graham entrou no quarto de uma mulher que tinha a doença de Alzheimer , a mulher estava muito incapacitado para lutar, e assim se tornou a primeira vítima do par. Morte da mulher parecia ser natural, portanto, uma autópsia nunca foi realizada.
Ao longo dos próximos meses, mais quatro pacientes Manor Alpine foram assassinados.Muitas das vítimas, cujas idades foram de 65 a 97, ficaram incapacitados e sofria de doença de Alzheimer. Graham e Wood virou a seleção de vítimas em um jogo, escolhendo as vítimas cujas iniciais coletivamente escrito ASSASSINATO. Graham levou lembranças de vítimas, mantendo-as para reviver os mortos. Ambas as mulheres abertamente se gabava de sufocar seis vítimas para os seus colegas de trabalho, com Graham mesmo mostrando seus souvenirs, mas ninguém acreditou neles.
O casal se separou quando Wood recusou ativamente matar um paciente para provar seu amor a Graham. Madeira transferidos para outro turno. Graham se mudou para Texas com outra mulher e começou a trabalhar em um hospital cuidando de crianças.
A investigação do assassinato começou em 1988, depois de Wood ex-marido, a quem ela tinha dito sobre os assassinatos, foi à polícia. O ex-marido disse à polícia, em outubro de 1988, que os levou a investigar mais. A primeira vítima foi exumado em 30 de novembro, 1988, quase um ano depois de seu enterro. O caixão foi levado para necrotério do condado de Kent, para exame. Oito possíveis vítimas foram identificadas, mas a polícia acabou por perseguir cinco.
No final, não havia provas suficientes para justificar a prisão de Wood e Graham. Em dezembro de 1989, Graham foi preso em sua cidade natal de Tyler, Texas , no entanto, manteve as suas reivindicações foram feitas como uma brincadeira para assustar seus colegas de trabalho.
Durante o julgamento, Wood apelo-negociou a caminho de uma redução sentença , alegando que era Graham que planejaram e executaram os crimes, enquanto ela serviu como um vigia ou supervisores distraídos. Em 3 de novembro de 1989, Graham foi considerado culpado de cinco acusações de assassinato e uma de conspiração para cometer assassinato, eo tribunal deu-lhe cincopenas de prisão perpétua . [1] Ela reside no Vale Huron Complex (para os infratores do sexo feminino). A madeira foi carregada com uma contagem de assassinato em segundo grau e uma contagem de conspiração para cometer assassinato em segundo grau. Ela foi condenada a 20 anos em cada contagem e foi elegível para liberdade condicional desde 2 de março de 2005. [2] Madeira está atualmente encarcerado na segurança mínima Instituição Correcional Federal em Tallahassee, Flórida, está previsto para ser lançado em 6 de junho 2021. [3]
Várias das famílias processaram os donos da Alpine Manor para a contratação de "funcionários perigosas e desequilibradas". Alpine Manor, desde então, saiu do negócio, mas o edifício abriga agora um lar chamado "Santuário em Santa Maria".

Mídia

O caso foi a base do 1992 verdadeiro crime romance Forever e cinco dias por Lowell Cauffiel .
Graham e Madeira foram apresentados em dois episódios da série de TV The Serial Killers em que foram entrevistados sobre seu relacionamento e crimes.

externas

Referências

Buhk, TT e Cohle, SD (2008). Esqueletos no armário. New York: Prometheus Books.
  • . Cauffiel, Lowell Forever And cinco dias: A história arrepiante verdadeiro de amor, traição e assassinatos em série em Grand Rapids, Michigan. Pinnacle, 1997. ISBN 0-7860-0469-X
  • "Mulher condenado em mortes dos pacientes" (03 de novembro de 1989). Worcester Telegram & Gazette.
  1. ^ Michigan Offender Sistema de Informação Tracking - [1]
  2. ^ Michigan Offender Sistema de Informação Tracking - [2]
  3. ^ Federal Bureau of Prisons Inmate Locator - [3]

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

KARLA HOMOLKA E PAUL BERNARDO

A história de Karla Homolka e Paul Bernardo

Paul Bernardo, estuprador

De 1987 a 1990, vários casos de estupro foram registrados em um bairro residencial de Toronto, Canadá. As vítimas eram garotas entre 15 e 21 anos, geralmente atacadas após descerem do ônibus, à noite. O agressor, portando uma faca, as obrigava à prática de sexo anal e a chuparem o seu pênis. Além disso, com o rosto no chão, tinham que falar que o amavam e que eram “putas”, “vadias”.
Na verdade, houve uma escalada de violência: nas primeiras investidas, nem mesmo penetração peniana houve. Nos últimos ataques é que o agressor se tornara mais violento.
O uso de força física excessiva demonstrava, para os investigadores, que ele sentia ódio das mulheres. Postularam também que teria uma estrutura de personalidade paranóica, culpando o mundo (especialmente o sexo feminino) por seus fracassos.
Enquanto tais perfis eram feitos, Jennifer Galliganm foi à polícia denunciar seu ex-namorado, Paul Bernardo, por ameaças, violência, estupro. O caso não foi aprofundado.
Paul Bernardo nasceu em 1964. Sua mãe, ainda casada, teve um caso com um ex-namorado. Paul era filho desta relação extra-conjugal, mas foi registrado como filho legítimo. O pequeno Paul Bernardo não sabia disto.
Seu “pai” (o marido de sua mãe) era violento. O “pai” de Paul chegou a abusar de uma filha, adolescente. A mãe, bastante deprimida com a situação em que vivia, engordou bastante e passou a ficar a maior parte do tempo isolada do mundo, no porão de sua casa.
Paul, entretanto, era um adolescente bem sociável, participava de atividades de escoteiro, era estudioso, até que, aos 16 anos, após uma briga com a mãe, esta lhe contou sobre o seu verdadeiro pai.
Paul Bernardo desenvolveu, então, uma relação de agressividade verbal e física com suas futuras namoradas.
Entretanto, manteve uma vida social regular, com bom desempenho escolar e trabalhando como contador.
Karla Homolka e Paul Bernardo
Karla Homolka e Paul Bernardo

Paul Bernardo conhece Karla Homolka

Em 1987, Paul Bernardo conheceu Karla Homolka. Ele tinha 23 anos; ela, 17. Ele a cobria de presentes e ela logo estava muito apaixonada por ele.
Karla nasceu em 1970 e teve duas irmãs. Até então, levava uma vida normal de adolescente. Entretanto, seus conhecidos notaram que, antes de Paul, Karla Homolka era uma garota “com personalidade”, mas, depois, seu mundo começou a girar em torno de Paul Bernardo, mesmo com ele morando em outra cidade.
Apenas em 1990 o retrato falado do estuprador foi publicado (e foi oferecida uma grande recompensa), e algumas pessoas foram à polícia dizer que ele se parecia com alguém que conheciam: Paul Bernardo. Entretanto, outras pessoas também foram indicadas como parecidas ao retrato: haviam nada menos que 230 suspeitos!
Porém, destas duas centenas de pessoas, apenas 5 tinham o tipo sanguíneo que combinava com o material encontrado nas vítimas. Uma destas pessoas era Paul Bernardo.
O estuprador parou de agir e o caso foi deixado de lado.
Paul Bernardo, que já era noivo de Karla Homolka, havia ido morar na casa desta, mudando-se de cidade.
Karla Homolka amordaçada
Karla Homolka amordaçada
Karla idolatrava Paul e participava de suas brincadeiras sexuais sádicas, e até incentivava-as, porque queira agradá-lo.

Perversões sexuais de Paul Bernardo

Karla idolatrava Paul, que era obcecado na irmã mais nova de Karla, Tammy. Paul insistiu com Karla que queria a virgindade de Tammy, como compensação por Karla não ser virgem quando a conheceu.
Karla trabalhava em uma clínica veterinária, e lá furtou um anestésico. No dia 23 de dezembro de 1990, no jantar de Natal da família, o casal colocou os sedativos na bebida de Tammy. Quando os pais de Karla foram dormir, o casal atacou Tammy, que já estava desmaiada – mesmo assim, Karla jogou mais anestésico em um pano e com este tapou o nariz da irmã. A ação foi filmada. Paul não apenas quis tirar a virgindade de Tammy como fez sexo anal com a garota, que tinha apenas 15 anos. Além disto, fez Karla acariciar a irmã.

Matam a irmã de Karla, acidentalmente

Mas algo saiu errado. Tammy começou a vomitar e logo teve uma parada cardíaca. O casal chamou uma ambulância. Tarde demais, Tammy estava morta.
Para todos pareceu uma morte acidental.
Porém, Paul Bernardo estava revoltado: havia perdido sua virgem. Karla deveria repor o prejuízo. Foi o que ela tentou fazer: filmaram-se transando no quarto de Tammy, entre suas bonecas, Karla fingindo que era Tammy.
Não foi o suficiente para acalmar Paul Bernardo. Karla Homolka teve uma idéia: convidou uma amiga à casa que o casal havia recentemente alugado, e lá a embebedou e drogou. Então chamou Paul e lhe mostrou a surpresa. Paul fez com a garota o mesmo que fez com Tammy: filmou, transou, fez sexo anal, fez Karla ter relações com ela.
A garota acordou no dia seguinte passando mal e sem entender as dores que sentia…

Um casal de assassinos

14 de junho de 1991. Leslie Mahaffy, de 14 anos, foi a uma festa e não voltou. Seus pais acharam que tinha fugido de casa, como já tinha feito antes. Seu corpo foi encontrado 15 dias depois – ou melhor: uma parte de seu corpo, saindo de um bloco de cimento em uma represa que estava sendo esvaziada. Os outros pedaços logo foram encontrados, em outros blocos. O corpo havia sido desmembrado com uma serra.
No mesmo dia em que o corpo foi achado, Karla e Paul se casavam, em uma cerimônia muito pomposa. Nos seus votos, Karla jurou “amor e obediência” a Paul Bernardo.
Paul agora já não tinha um trabalho comum, havia virado contrabandista de cigarros, dos Estados Unidos para o Canadá.
E não queria parar com suas “brincadeiras” sexuais…
Leslie foi abordada por Paul enquanto ela voltava para casa. Com uma faca, ele a obrigou a entrar em seu carro. Levou-a para sua casa. Karla dormia, e quando acordou teve que participar dos jogos sádicos de Paul. Porém, desta vez não foi usado nenhum sedativo, e a menina gritava de dor enquanto Paul penetrava seu ânus e Karla filmava tudo. Karla também participou ativamente, como quando enfiou uma garrafa de vinho na vagina de Leslie.
Leslie foi morta enforcada com fios e teve seu corpo dividido com uma serra. Karla contaria, depois, que apanhou de Paul após jogarem os blocos no lago, por não ter usado luvas, o que poderia deixar digitais no cimento.
Em julho, uma moça denunciou que um homem a perseguia, motorizado. Anotou a placa: era de Paul Bernardo. Fato similar ocorreria em abril de 1992. Mas a polícia estava ocupada com o caso de Leslie.
30 de novembro de 1991. Terri Anderson, de 14 anos, desapareceu…
16 de abril de 1992. Kristen French, raptada no estacionamento de uma igreja. Corpo encontrado nu, o cabelo raspado, 14 dias depois. Sem o seu relógio do Mickey Mouse…
Karla Homolka participou deste rapto. Com um mapa, pediu ajuda à garota, que se aproximou do carro. Paul Bernardo a empurrou para dentro do automóvel.
Enquanto presa na casa dos dois, Kristen tentou entrar no jogo de Paul, pensando que assim conseguiria escapar. Pelo contrário, isto pareceu tornar Paul ainda mais agressivo. Paul chegou a urinar na garota e tentou defecar sobre ela. Ainda socava a garota, que foi obrigada a dizer várias vezes que o amava.
A sessão de violência durou horas e horas. Quase tudo foi filmado, menos a hora em que a garota foi assassinada, também por estrangulamento com fios.
vítimas de Paul Bernardo e Karla Homolka
vítimas de Paul Bernardo e Karla Homolka
Apenas em maio deste ano foi encontrado o corpo de Terri, em um lago. Hipótese para a causa mortis, feita pela polícia: afogamento, após embriaguez e uso de drogas – apesar de a menina não ter histórico de uso de drogas.
A investigação destes crimes, de alguma maneira, finalmente chega a Paul Bernardo. Policiais vão à sua casa. Ele trata bem os investigadores, que notam que o seu carro não é o mesmo descrito por uma das testemunhas do rapto de Kristen.

Karla contra Paul

Karla Homolka agredida por Paul Bernardo
Karla Homolka agredida por Paul Bernardo
No início de 1993, após ser bastante espancada por Paul (foi até hospitalizada), Karla pede ajuda a uma amiga. O marido da amiga é policial, e resolve dar seguimento a uma investigação paralela. A Polícia interroga Karla, que percebe que eles estão começando a ligar os fatos. E eles percebem que ela tem um relógio do Mickey…
Paul Bernardo é preso, acusado dos estupros e de dois homicídios. Uma busca em sua casa encontra relatos detalhados de cada estupro, além de muito material (livros e filmes) relacionado a sexo e violência – inclusive o livro “Psicopata americano”, de Bret Easton Ellis, que deu origem ao filme com mesmo nome (o personagem tem ações bem parecidas com as de Paul). Também encontraram um vídeo onde Karla faz sexo com duas mulheres. E uma fita de rap gravada por Paul, chamada “Inocência mortal”, cantando sobre crimes sexuais.
Sabendo que o casal filmou os crimes, a polícia praticamente destruiu sua casa deles busca das fitas, mas não as encontrou.
O advogado de Karla conseguiu um acordo, em troca de sua colaboração: doze anos de prisão, no máximo, pela cumplicidade nos homicídios, estando apta para a condicional em três anos. Cumpriria a pena em um hospital psiquiátrico.

Julgamento de Paul Bernardo

A cela de Karla Homolka tinha pôsteres do Mickey e ela começou um curso, por correspondência, de Psicologia. O julgamento de Karla Homolka seria amplamente coberto pela mídia.
Em 1994, o casal de serial killers se divorciou.
O julgamento de Paul foi em 1995, dois anos após sua prisão. Isto porque seu advogado havia pegado os vídeos, após a revista policial: estavam escondidas sob o teto da casa. Porém, as conversas de Paul e seu advogado estavam sendo gravadas e as fitas foram solicitadas. O advogado abandonou o caso e foi substituído. Assim, o processo se prolongou com estas reviravoltas.
As fitas foram exibidas apenas para os jurados, o público podia apenas ouvir os gritos das vítimas, os gemidos, as ordens de Paul Bernardo.
Karla foi convocada como testemunha de acusação. Disse que Paul a obrigava a usar coleira, que enfiava objetos em sua vagina, que a enforcava durante o sexo.
Já Paul tentou mostrar que Karla não era nenhuma vítima, pelo contrário: havia sido ela a responsável pela morte das garotas, e que ele nem estava em casa quando elas faleceram – em sua “opinião”, Leslie morreu por overdose e Kristen por enforcamento acidental.
Karla, segundo Paul, era fria (após a morte de Kristen, correra para secar o cabelo, pois iriam jantar na casa de seus pais) e sádica também. De certa forma, os vídeos comprometiam Karla, pois em muitas cenas ela não parece sofrer com a situação. Ela disse que era obrigada a sorrir, caso contrário, apanharia. Em uma cena aparece dizendo que adorou ver a irmã ser estuprada.
A Justiça canadense se viu então em apuros, por causa do acordo que havia feito com Karla. Agora haviam sérias dúvidas sobre o quanto ela realmente apenas uma “vítima da paixão”.
De fato, durante o cativeiro das garotas, Karla teve oportunidades de fugir – ela chegou a ir trabalhar enquanto as garotas estavam presas em sua casa. E só denunciou os crimes quando viu que a situação poderia apertar para seu lado.
A promotoria, para acusar Paul Bernardo, disse que Karla era vítima da “Síndrome da Mulher Espancada”: mulheres sob violência psíquica e física constante desenvolvem muito medo de serem mortas por seus companheiros e, assim, tornam-se totalmente submissas a eles.
Paul se manteve calmo durante todo o julgamento e confessou também muitos dos estupros. Foi condenado. No mínimo 25 anos preso, antes de poder tentar a condicional.
O primeiro advogado de Paul, Ken Murray, que escondeu as fitas, foi levado a julgamento, por obstrução da justiça, mas foi inocentado. Segundo ele, a idéia era usá-las contra Karla, deixando primeiramente que ela se fizesse de vítima e depois a desmascarando.
Após o julgamento de Paul, os vídeos foram destruídos, por ordem judicial.
A casa que era do casal teve que ser demolida, pois ninguém queria alugá-la, e outra foi levantada no local.
As mães de Leslie e Kristen atualmente colaboram com programas de ajuda a vítimas de crimes.
Karla Homolka na prisão
Karla Homolka na prisão

Onde está Karla Homolka?

Karla Homolka conseguiu mudar de nome, passando a se chamar Karla Teale. As análises psicológicas e psiquiátricas concluíram que ela realmente era fria, anti-social. Ela, entretanto, mantinha a posição de vítima.
Em 2002, foi lançado o livro “Le pacte avec Le Diable”, de Stephen Williams, contendo correspondências trocadas entre o autor e Karla Homolka durante mais de um ano.
Karla Teale saiu da prisão em 2005. Paul passa 23 horas do dia em uma pequena cela, isolado.
*
Saiba mais:


Material do blog O Serial Killer